" Conheça todas a teorias, domine todas as técnicas, mas quando tocares uma alma humana seja apenas outra alma humana." (C.G.Jung)
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quinta-feira, 31 de dezembro de 2009
quarta-feira, 23 de dezembro de 2009
Na verdade a idéia de amor é muito pessoa e particular. Cada um tem a sua.
Todos temos os nosso príncipes ou princesas encantadas, idealizadas.
Cheios de qualidades pré-estipuladas.Moldadas pelas nossas ideologias, fantasias e experiências vivídas.
Apesar de tantas teorias e dogmas explicativos, quando o sentimento aparece na prática,na real, não se explica nem sabe mais de nada direito.Cada amor é único,incomparável.Por isso nunca sabemos muito bem como agir,falar, fazer... Mas com certeza devemos aprender com os nossos erros a saber o que nos faz mal ou bem, o que procuramos ou não toleramos no outro.
quinta-feira, 3 de dezembro de 2009
quarta-feira, 4 de novembro de 2009
quarta-feira, 14 de outubro de 2009
Que a força do medo que tenho,
Não me impeça de ver o que anseio.
Que a morte de tudo em que acredito
Não me tape os ouvidos e a boca
Porque metade de mim é o que eu grito
Mas a outra metade é silêncio.
Que a música que ouço ao longe
Seja linda ainda que tristeza
Que a mulher que eu amo seja pra sempre amada
Mesmo que distante
Porque metade de mim é partida
Mas a outra metade é saudade.
Que as palavras que eu falo
Não sejam ouvidas como prece e nem repetidas com fervor
Apenas respeitadas
Como a única coisa que resta a um homem inundado de sentimentos Porque metade de mim é o que ouço
Mas a outra metade é o que calo.
Que essa minha vontade de ir embora
Se transforme na calma e na paz que eu mereço
Que essa tensão que me corrói por dentro
Seja um dia recompensada
Por que metade de mim é o que penso
Mas a outra metede é um vulcão
Que o medo da solidão se afaste E que o convivio comigo mesmo se torne ao menos suportável.
Que o espelho reflita em meu rosto um doce sorriso
Que eu me lembro ter dado na infância
Por que metade de mim é a lembrança do que fui
Mas a outra metade eu não sei.
Que não seja preciso mais do que uma simples alegria
Pra me fazer aquietar o espírito
E que o teu silêncio me fale cada vez mais
Porque metade de mim é abrigo
Mas a outra metade é cansaço.
Que a arte nos aponte uma resposta
Mesmo que ela não saiba
E que ninguém a tente complicar
Porque é preciso simplicidade pra fazê-la florescer
Porque metade de mim é a platéia
A outra metade é a canção.
E que a minha loucura seja perdoada
Porque metade de mim é amor E a outra metade também.
Metade
Composição: Oswaldo Montenegro
sábado, 19 de setembro de 2009
Andei pensando, que ultimamente eu sei exatamente de onde estou saindo e para onde vou. Sei a hora que saio e a hora que irei chegar e quando vou estar de volta, então pensei em me perder.
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Como terminar.
sexta-feira, 18 de setembro de 2009
segunda-feira, 14 de setembro de 2009
Aproveite bem o seu dia extraia dele todos os bons sentimentos possíveis. Não deixe nada para depois. Diga o que tem para dizer. Demonstre. Seja você mesmo. Não guarde lixo dentro de casa. Não cultive amarguras e sofrimentos. Prefira o sorriso. Dê risada de tudo, de si mesmo. Não adie alegrias nem contentamentos, nem sabores bons. Seja feliz.Hoje. Amanhã é uma ilusão. Ontem é uma lembrança. No fundo, só existe o hoje.
sábado, 12 de setembro de 2009
quarta-feira, 9 de setembro de 2009
segunda-feira, 7 de setembro de 2009
domingo, 30 de agosto de 2009
sábado, 29 de agosto de 2009
quinta-feira, 27 de agosto de 2009
quarta-feira, 26 de agosto de 2009
sábado, 8 de agosto de 2009
quarta-feira, 5 de agosto de 2009
domingo, 2 de agosto de 2009
quinta-feira, 23 de julho de 2009
"Há tantos quadros na parede, há tantas formas de se ver o mesmo quadro, há tanta gente pelas ruas, há tantas ruas e nenhuma é igual a outra. Me espanta que tanta gente sinta (se é que sente) a mesma indiferença, há tantos quadros na parede, há tantas formas de se ver o mesmo quadro, há palavras que nunca são ditas, há muitas vozes repetindo a mesma frase, ninguém é igual a ninguém. Me espanta que tanta gente minta (descaradamente) a mesma mentira, todos iguais, todos iguais, mas uns mais iguas que os outros!"
( Ninguém = Ninguém /Engenheiros do Hawaii )
sexta-feira, 17 de julho de 2009
domingo, 12 de julho de 2009
fazer o relógio caminhar lento;
voltar e conversar com o papai;
retornar ao primário e ter aulas de português com mais poesia;
almoçar em câmara lenta;
visitar a Patagônia argentina, os Fiordes noruegueses,
o Outback australiano, as Montanhas do Tibet,
as Savanas africanas, as Vindimas francesas,
o Pantanal matogrossense – tantos lugares, meu Deus!;
ouvir as histórias da carochinha da vovó;
aceitar as insônias;
aprender tudo sobre música clássica,principalmente Bach;
passar um dia com o Nelson Mandela antes de sua partida;
entardecer num dia frio e cinzento lendo bons livros e colocar o pensamento lá não sei aonde;
desacelerar para meditar;
ver o imperceptível, tocar o intangível, ouvir o inaudível, perceber o imperceptível.
Ricardo Gondim / Sonhos impossíveis
sábado, 11 de julho de 2009
segunda-feira, 29 de junho de 2009
sábado, 27 de junho de 2009
...Deitado na areia com o sol me envolvendo todo o corpo e ouvindo de olhos fechados os murmúrios das ondas, vêm-me á memória,como se fosse ontem, cenas de um dia do passado.
Era também um dia calmo,tranqüilo e de temperatura agradável como hoje. Naquele dia havia visitado a minha esposa,então noiva,na sua casa. Viemos á praia e,sentados na areia,conversamos cheios de esperanças sobre o sonhos de construirmos juntos uma nova vida. Ela falou sobre a aldeia,onde nascera e crescera. Um coisa que ela contou me impressionou me muito. Ela disse que as pessoas da aldeia jogavam no mar todos os cacos de vidro de garrafas, de vidraças,etc. “Mas que perigoso!” retruquei espantado. Mas,com um sorriso nos lábios,ela continuou: “Eles não jogam em qualquer lugar. Existe um lugar previamente demarcado pelos próprios aldeões, onde não há perigo algum.”.
As ondas do mar repetem incessantemente suas idas e vindas,como a respiração do próprio planeta. Desmanchando-se na praia,recolhem silenciosamente os cacos de vidro e com eles retornam para o alto mar. Depois de dias,meses e anos o mar generoso, que continua com o mesmo movimento,acaba arredondando os cacos,mesmo os mais pontiagudos,devolvendo-os a praia.
Ao ouvir essa explicação,peguei uma porção de areia com as mãos. No meio da areia branca,destacavam-se pedrinhas coloridas ou transparentes,de formas irregulares. Eram os antigos cacos de areia.
Observando fixamente as pedrinhas misturadas á areia branca que caía das minhas mãos, pensei com profunda emoção: “Quero formar homens que sejam não apenas corretos, mas também generosos. A grande natureza abriga em seu seio as substâncias fétidas,mas está purificando-as constantemente com sua força. A natureza não rejeita as substâncias fétidas,mas sim purifica-as e assimila-as. Aqueles que são magnânimos como a natureza,não conseguem vivificar o próximo ou fazer crescer as coisas ao seu redor,mesmo que sejam pessoas corretas.” Pois não é exatamente isso? O grande mar envolve qualquer caco de vidro nos seus braços,transformando-o numa pedrinha brilhante,arredondada,sem ângulos ? Que grandiosa capacidade de envolver! Haverá outra igual?
Tomado de profunda emoção,pensei na minha pequenez e feiúra interior ,e senti-me envergonhado. Estaria eu envolvendo com calor as almas geladas? Todos nós mantemos relacionamento com muitas pessoas. No dia-a-dia,estaria eu envolvendo a todos com grande tolerância,tratando-os com igualdade?
Existem pessoas com temperamento desagradável;existem pessoas insensatas que menosprezam os sentimentos alheios;pessoas anti-socias que se enclausuram no seu mundo;pessoas rudes e grosseiras menosprezadas por todos. O mundo é constituído dos mais variados tipos de pessoas.
Estaria eu sendo gentil com essas pessoas,procurando acolhê-las no meu coração? Pelo menos superficialmente,tenho agido assim,mas no meu íntimo? As vezes tenho julgados as pessoas com as minhas medidas. Outras vezes,sentido grande repulsa por algumas pessoas.(...)
Entristeceu-me este meu pobre estado emocional,muito longe da tolerância. Já nem escutava o que a minha noiva me dizia. Olhando fixamente as espumas brancas que se aproximavam dos nossos pés,procurando conter as lágrimas com esforço.
Prometi com firmeza,mas com muita firmeza mesmo:
_ Serei como o mar.
Serei alguém como o mar,que recebe de braços abertos os bons e os maus. Envolverei todas as pessoas,mesmo as “espinhosas” ou as “pontiagudas” que machucam os outros;receberei a todos com um grande e caloroso coração;como o mar,eliminarei suas partes angulosas oferencendo-lhes alegria e esperança...
Muitos anos se passaram. A lição do mar continua viva até hoje. Não devemos nos deixar impressionar pelo aspecto exterior. Depois de muitas experiências,esta convicção se tornou mais solida, e levo uma vida feliz ao meu ver.
Eis aqui o meu “eu” totalmente diverso do passado. Na mesma praia de outrora,lembro-me saudosamente dos dias vividos até hoje e sinto vontade de bradar ao mar: “Obrigado!Cumpri a minha promessa feita naquela ocasião!”
O vento começa a soprar. As flâmulas dos barcos fazem ruído no ar ,e as gaivotas brancas grasnam,voando em círculo sobre a superfície da água. Talvez tenham descoberto um cardume.
domingo, 21 de junho de 2009
sábado, 20 de junho de 2009
quarta-feira, 17 de junho de 2009
terça-feira, 16 de junho de 2009
"Não se acostume com o que não o faz feliz, revolte-se quando julgar necessário.
Alague seu coração de esperanças, mas não deixe que ele se afogue nelas.
Se achar que precisa voltar, volte!
Se perceber que precisa seguir, siga!
Se estiver tudo errado, comece novamente.
Se estiver tudo certo, continue.
Se sentir saudades, mate-a.
Se perder um amor, não se perca!
Se o achar, segure-o!" (Fernando Pessoa)
segunda-feira, 8 de junho de 2009
”Não é que o mundo seja só ruim e triste. Singela é a abordagem. Primeiro estranha-se; depois entranha-se.”
Há tantas coisas que não dizemos a um desconhecido, Ainda mais a um desconhecido que conhecemos muito bem.
quinta-feira, 4 de junho de 2009
"Caro Cupido,
Venho por meio desta carta expressar minha insatisfação ante ao produto por você vendido: o amor. Durante anos de minha vida fui bombardeado por vários anúncios televisivos, radiofônicos e textuais, discursos inflamados das mais diversas pessoas sobre os efeitos benéficos que o amor me traria: alegria, relaxamento, bem-estar e conforto.
Pois bem, o produto veio se mostrando eficiente por várias semanas desde a sua aquisição, mas o mesmo passou a apresentar efeitos colaterais que não foram devidamente explicados no contrato, onde os mesmos foram mencionados em letras minúsculas, o que foi entendido por mim, como ato de má fé.
Passei a ser assolado por pensamentos românticos e planejamentos de viagens e longas conversas com minha namorada, o que tem atrapalhado consideravelmente meu sono. Tenho taquicardia e sudorese antes dos encontros amorosos. Minha ansiedade por vê-la ou falar com ela ao telefone está chegando às raias da loucura. Tenho acessos de gagueira, quando estou com ela, sempre que quero dizer algo importante. Tive uma drástica redução em meu vocabulário, já que só me vêem à mente expressões do tipo "bebezinha" ou "docinho de coco", bem como a constante colocação do sufixo "inho" ou "nha" às palavras.
Baseado em todos os problemas relatados, venho pedir para que seja feita a devolução do produto.
Atenciosamente, Homem Apaixonado"
"Caro Homem Apaixonado,
Lamentamos pelo seu infortúnio. Mas informamos que o produto não é retornável após sua aquisição. Torcemos para que a sua adaptação ocorra em breve.
Aproveite para conhecer os outros produtos da nossa linha: Amor Platônico, Amor Social, Amor Infantil, Amor Adulto, Amor na Terceira Idade, Amor Fraterno, entre outros.
Atenciosamente, o Cupido"
quinta-feira, 28 de maio de 2009
segunda-feira, 11 de maio de 2009
sexta-feira, 1 de maio de 2009
“Busque a alta qualidade, não a perfeição.”(H. Jackson Brown Jr.)
Você é encarregado de preparar um determinado projeto. Em verdade, você mesmo candidatou-se a esta tarefa, pois conhece o assunto como poucos e está certo de que poderá contribuir com sua equipe. Assim, bastariam algumas horas de transpiração diante da tela do computador para produzir uma primeira versão do documento que seria apresentada aos seus pares propiciando debates e a elaboração de uma versão posterior, mais densa e melhor estruturada.
Todavia, seu nível pessoal de exigência impede-o de redigir uma proposta sem antes promover todo um trabalho de pesquisa para embasar sua tese. Mas pesquisa demanda tempo e o tempo é a matéria-prima mais escassa do mundo moderno. Passa-se uma semana, duas, um mês. O projeto não sai de seu pensamento e não vai para o papel. Você se angustia, perde o prazo e a credibilidade com seus colegas. E consigo mesmo.
O exemplo acima pode representar um projeto profissional. Pode também ilustrar um trabalho acadêmico ou mesmo uma ação filantrópica. O fato é que em qualquer um dos casos o desejo de fazer o ótimo dilacerou a possibilidade de fazer o bom. E, no final das contas, nada foi concretizado, o que significa um resultado péssimo.
Convido você a fazer igual analogia com outros sonhos que já visitaram suas noites em vigília. Livros que não foram escritos, músicas que não foram compostas, poesias que não foram declamadas. Uma intervenção necessária durante uma reunião que foi contida por falta de ousadia. Uma declaração de amor reprimida porque você ainda não se sentia preparado.
Temos o mau hábito de esperar pelo mundo perfeito para tomar decisões. É como se decidíssemos cruzar a pé uma movimentada auto-estrada apenas quando todos os veículos parassem para permitir nossa passagem, sem a existência de qualquer sinalização que os obrigasse a tal ação.
Enquanto buscamos e ansiamos por este mundo perfeito, outras pessoas fazem o que é possível, com os recursos de que dispõem, dentro do tempo que lhes é concedido. E não raro acabam sendo bem-sucedidas. Então, ao observarmos o conteúdo de suas produções, colocamo-nos imediatamente a criticá-las, certos de que poderíamos ter alcançado um resultado muito mais satisfatório. Nós pensamos; elas agiram.
Observe como muito pode ser feito usando de pouco tempo e de muita simplicidade. Muitas vezes basta um telefonema de alguns minutos para dirimir uma dúvida, prestar um esclarecimento, obter uma dilação de prazo. De igual maneira, um e-mail redigido em uma fração de segundos pode aquietar o espírito de seu interlocutor e sepultar o risco de um desentendimento. Agradecimentos, por sua vez, devem ser prestados o quanto antes, ou tornam-se inócuos e desprovidos de sensibilidade.
Um livro pode ser escrito de uma só sentada ou capítulo a capítulo, dia após dia. Uma música pode ser composta num guardanapo de papel na mesa de um bar ou nas bordas de uma folha de jornal que repousa em seu colo dentro de um ônibus. Um poema pode ser oferecido em meio a um jantar ou dentro de um elevador que se desloca do terceiro piso para o subsolo.
O tempo certo para agir é agora. Não de qualquer jeito, não com mediocridade, mas com o máximo empenho possível. Amanhã, como diriam os espanhóis, é sempre o dia mais ocupado da semana.