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sábado, 8 de agosto de 2009


" P... ! Querendo dizer talvez que sua mente é uma confusão completa de fios de pensamentos oleosos que escapam tão logo se queira prendê-los entre os dedos - o que mais ou menos frequentemente acontecia numa tentativa efêmera de livrar-se da ação do tempo, esse maldito agente da morte que quebra os joelhos de P. Enquanto esta corre em direção à faculdade que fica longe,longe da esquina de sua casa, tem que correr para não perder a primeira aula, tem que correr para chegar o mais rápido possível no ponto do ônibus que parte às 17h em ponto. Chega na faculdade atordoada,com sono e descabelada. Mas,tudo está azul, como num sonho de navio esfumaçado no qual P. navega pelas extensões líquidas de seu ego em busca de si - Agora anda mais feliz que nunca, anda com um sorriso de todo tamanho pelos corredores da faculdade. Eu sei o porque. Ela me contou.Um certo alguém. Ela de repente se assusta para sempre e volta a dormir.(...)"

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