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quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

segunda-feira, 12 de janeiro de 2009


MISTÉRIO DOS LOGOTIPOS


(Se alguém acha que tirei o tema da SUPERINTERESSANTE deste mês acertou. Aliás, a SUPER deste mês está senssacional! Mesmo! Juro que não me pagaram um cachê pra dizer isso!)

O logotipo, sendo a cara de uma marca, pode dizer muita coisa sobre esta, porém, algumas vezes, precisa de "tradução". Então, aí vão algumas dessas "traduções".

1) APPLE: A maçã lembra Isaac Newton, a mordida, o senso de descoberta.


2)DOVE: Traduza dove do inglês para o português (pomba) e você terá a resposta.


3) QUAKER: O "quaker" era (ou ainda é, não sei) um grupo cristão, do qual fazia parte William Penn, fundador da Pensilvânia, o tiozinho do desenho.


4) ABRIL: Na Itália, a primavera é em abril, e é da Itália que vem a família do fundador.



5) PLAYBOY:Para Hugh Hefner, o criador da Playboy, o coelho traz "óbvias conotações sexuais".

6) LINUX:Mais meigo impossível: o criador do software achou a figura do pingüinzinho na web e achou fofo! Ah, que meigo!

7) NESTLÉ:Em fran^ces, nestlé significa "ninhozinho".



8) BIC:Essa é para os adepto da teoria conspiratória: o bonequinho do logo é o Bic Boy, criado para tentar popularizar as canetas entre as crianças na década de 1960.

9) MSN:A borboleta captura a imaginação e a liberade de se poder conversar no MSN...
10) JAVA:Java é uma gíria americana para café.


Muitos outros ficaram de fora, mas foram esses que eu achei mais "interessante"..

terça-feira, 6 de janeiro de 2009




Humanidade e morte

Texto: João Paulo Gonçalves dos Santos e Laís Scodeler dos Santos



"Nenhum homem é uma ilha, completa em si mesma; todo homem é um pedaço do continente, uma parte da terra firme. Se um torrão de terra for levado pelo mar, a Europa fica menor, como se tivesse perdido um promontório, ou perdido o solar de um teu amigo, ou o teu próprio. A morte de qualquer homem diminui a mim, porque na humanidade me encontro envolvido; por isso, nunca mandes indagar por quem os sinos dobram; eles dobram por ti."(John Donne)


"Ao curvar-te com a lâmina rija de teu bisturi sobre o cadáver desconhecido, lembra-te que este corpo nasceu do amor de duas almas; cresceu embalado pela fé e esperança daquela que em seu seio o agasalhou, sorriu e sonhou os mesmos sonhos das crianças e dos jovens; por certo amou e foi amado e sentiu saudades dos outros que partiram, acalentou um amanhã feliz e agora jaz na fria lousa, sem que por ele tivesse derramado uma lágrima sequer, sem que tivesse uma só prece. Seu nome só Deus o sabe; mas o destino inexorável deu-lhe o poder e a grandeza de servir a humanidade que por ele passou indiferente."(Karl Rokitansky)


Os dois pensamentos, tanto do escritor John Donne, como do anatomista Karl Rokitansky, ao mesmo tempo, se completam e se excluem. Interessante não? Pessoas com profissões tão diferentes, com pensamentos sobre coisas distintas terem pensamentos próximos.
Passando alheio ao primeiro pedaço do trecho de A Cerimônia do Adeus (Donne) e pelo início da Oração do Cadáver (Rokitansky), chegamos ao ponto que fala dela, o único destino certo do homem. Sobre o qual pouco se sabe, mas do qual não se pode fugir: a morte.Quantas vezes não pensamos, mesmo que levados por uma raiva instantânea, que certa pessoa tem que morrer? Alguns de nós já almejaram a morte em algum momento. Quanto ao desejo, não se pode chegar a conclusão nenhuma por cada pessoa. Podemos chegar a conclusões no nível humano. Donne afirma que a morte de qualquer ser humano diminui a si mesmo. Que os sinos dobram por qualquer pessoa. Alguns dirão que ele está errado, pois os sinos dobram também por indignos, e não seria a morte de qualquer indivíduo que diminuiria, mas o fato, é que a pensar no nível humanidade, qualquer homem morto diminuiria nosso sentimento de conjunto.Mas, olhe só, Rokitansky afirma que essa mesma humanidade, que nada fez pelo cadáver desconhecido, é aumentada através da morte do indivíduo que vai para as frias mesas de laboratórios de anatomia humana. E ele está certo também. As mesmas pessoas que desprezaram o indivíduo podem ser ajudados por profissionais que estudaram através do cadáver do mesmo.A humanidade não entende, nem jamais entenderá a morte. Em todas as suas facetas, ela oferece dupla interpretação. Enquanto isso os sinos dobram, não sabemos se por mal, ou pelo bem em algum casos, ou quantas vezes eles realmente dobram por nós. Mas sempre pense, que como o escritor e anatomista afirmaram, o ser humano é complexo, não é uma ilha em si mesmo, é alguém que nasceu do amor e cresceu com sonhos. Sonhemos com uma humanidade mais justa. Se no fim, virarmos somente mais um cadáver no laboratório, estaremos ajudando à humanidade também. É nosso dever.

segunda-feira, 5 de janeiro de 2009


...ele sempre chega.
Mesmo para mim, que sou toda "dona de si", que controlo a situação e meus sentimentos.
Não foi planejado. Não foi premeditado. Apenas surgiu. Confundiu -me no começo, confesso. Estava relutando. Até entoei um mantra: "Não pode ser, você que controla seus sentimentos! Não pode ser, você que controla seus sentimentos!"Foi mais forte. Começou com alguns sintomas:Sabe aquela vontade louca de estar junto?Aquele aperto no peito em saber que só vai poder encontrar com ele dentro de alguns dias?Aquele medo e aquela insegurança que batem, perguntando se você está fazendo tudo certo, se ele está gostando, se você não está sendo muito melosa nem muito canalha?Ele toma conta do meu pensamento. Dia, tarde, noite, sonho.
É tão forte, tão mágico, que às vezes me pergunto se é real mesmo.Sabe a combinação perfeita? Beijo, preferências?! Tudo. Ou melhor, quase tudo. E o sorriso dele? Quando ele me olha nos olhos e sorri pra mim, tudo pára. Até meu cérebro pára! Não consigo mais pensar em nada... meus olhos ficam fixos nos olhos dele, minha respiração fica ofegante e só consigo sentir aquele cheirinho dele!E o medo?! Sim, tenho medo! Muito!O que ele pensa das nossas saídas juntos? E do beijo?Será que acha tão perfeito assim?Coisa complicada. Nada é exato, nada é lógico como a minha matemática.Tenho medo de não ser boa o suficiente pra ele.E isso me confunde. Me dá medo.
Segue diálogo com meu Eu interior...
- Afinal, sou uma mulher ou um rato?
- Uma mulher!
- Então assume! Pra você mesma.
- Não temos como brincar com isso. As palavras têm muita força.
- Mas é isso! Não tem outra opção! É sim! Vai, assume, você vai gostar...
- Tá bom... eu sei que é. Eu quero que seja! E vou fazer de tudo pra continuar assim...